30 setembro 2008

Leitura recomendada do dia

"A ASAE da democracia" por Daniel Oliveira no Arrastão. É por causa de postas como esta que vale a pena acompanhar os textos do Daniel.

«Mas há uma diferença entre jornalismo e tempo de antena. E há uma diferença entre regulação e avaliação burocrática. A ERC parece conhecer apenas a segunda e está a transformar-se na ASAE da democracia portuguesa. No pior que isto possa significar.»

Isto está a ficar picante



Depois da Phone-ix (fó-nix) eis que aparece a 4 Play (fore-play). Que virá a seguir? A 4Q (for-quiu)?

29 setembro 2008

Um espelho para a mesa 6!


Ouvir Marques Mendes queixar-se que os partidos discutem de coisas que não interessam e de não terem consistência ideológica é o equivalente a ouvir os Metallica queixarem-se que o rock é barulhento.

Recuerdo


Deolinda - IST, 26-09-2008

26 setembro 2008

Descobri que sou populista


Pensava que populistas eram os gajos de uma elite que desatavam a distribuir computadores portáteis ao povo ou electrodomésticos ou investiam (a 100%) em jornais regionais.

Fui ver a definição de populista e afinal parece que populista é aquele que apoia o povo em detrimento das elites.

Sou populista.

25 setembro 2008

FNAC faz short selling...


O jcd, do Blasfémias, lembrou-se e muito bem que a FNAC faz short-selling (essa coisa terrível que só os tubarões de Wall Street seriam capazes) mas eu acrescento que para além de short-selling, a FNAC não honra os compromissos.

Acontece actualmente com as encomendas do pacote Death Magnetic: The Box Magnetic dos Metallica. Os anjinhos que pagaram um balúrdio com a promessa de receber o álbum e mais uns extras no dia em que o mesmo foi lançado (12 de Setembro) ficaram a arder tendo pago já o produto desde Julho. Até hoje não há notícia de qual a data de entrega, 13 dias depois do álbum estar disponível nas lojas. De nada valeram e-mails e telefonemas, a culpa é sempre da editora...

A minha última descoberta


Ok! Reconheço que não sou uma pessoa muito actualizada em matéria de cartoons.

O poder do "o povo quer ouvir"


A Visão apresenta um artigo sobre a evolução dos preços petrolíferos, do qual fez capa. É um exercício estranho. Apresentam-se dados e tiram-se conclusões quase opostas às apresentadas por esses mesmos dados. Comecemos pelo título da capa: "Como eles ganham milhões com o jogo dos preços". Este título denota que o seu autor deve ser fã dos Mata-Ratos ou que desconhece que petrolíferas é do género feminino.

Depois vem o subtítulo: "Cada cêntimo a mais, durante um dia, no preço do gasóleo e da gasolina representa 230 mil euros nos cofres das petrolíferas. E o Estado também vai buscar a sua parte"
Aqui começa a incoerência. Se virmos, no artigo, a decomposição do preço dos combustíveis ficamos a saber que o Estado não fica com umas migalhinhas, como o sub-título dá a entender. Os dados dizem-nos que os impostos representavam, em Junho de 2008, 59,2% do preço final da gasolina 95 (41,8% referentes ao ISP e 17,4% ao IVA) e 47% do preço final do gasóleo (29,6% referente ao ISP e 17,4% ao IVA) . O peso do Estado é tudo menos desprezível nestas contas.

Temos depois outro interessante gráfico que nos mostra o processo produtivo dos combustíveis desde a extracção do crude até ao automóvel. Há logo um pequeno erro o início quando se escreve que o barril de petróleo "vale" entre 10 a 30 dólares. Errado. Esse é o custo de extracção e não o valor do petróleo. Depois há o gráfico da refinação lê-se nas gordas "Refinação 30% a 40%". Nas magras lê-se "É o peso que os custos de produção e refinação têm no preço final da gasolina e do gasóleo". Ah! Afinal essas percentagens dizem respeito à fatia correspondente ao valor do crude e sua refinação.

Depois mostra-se um gráfico, semelhante ao apresentado aqui, onde se apresenta a variação percentual do curde e dos combustíveis. A grande diferença está no facto de as taxas de variação do crude (que a Visão não diz qual a rama que tomou como referência) serem calculadas com base no preço em dólares. no meu entender, as taxas deveriam ser calculadas com base no preço do crude em euros. É esse o valor pago pelos petróleo na Europa. Independentemente desta discordância metodológica, as conclusões do gráfico são semelhantes às que se podem retirar nos meus posts: os preços dos combustíveis têm um comportamento mais suave que o preço do crude. Algo que não se vê no gráfico da Visão mas que é notório nos que apresentei aqui é o desfasamento entre as oscilações do crude e dos combustíveis que no "meu" caso são bastante evidentes enquanto que no trabalho da Visão parece haver paralelismo entre os dois. Parece-me estranho e desconfio que o responsável pelo gráfico tenha feito o desfasamento entre as taxas do crude e dos combustíveis. Em torno desse gráfico desenvolve-se um exercício de cherry-picking onde se evidenciam os momentos em que os combustíveis não acompanharam as descidas do crude mas se esquecem os casos em que os combustíveis não acompanharam a subida brusca dos combustíveis (ver Julho 2004 no gráfico, por exemplo). Outro detalhe delicioso é o de realçarem a forte subida (25%) no preço do gasóleo em Junho de 2008 ocorrido após a queda mais brusca no preço do gasóleo desde Fevereiro 2004, no mês imediatamente anterior (-11%). A malta esquece-se que está a trabalhar com taxas de crescimento e que não pode tirar conclusões muito rápidas a partir destes valores. Faça-se o seguinte exercício: suponha-se que um determinado produto custa 100 em Janeiro, 80 em Fevereiro e novamente 100 em Março. A taxa de crescimento de Fevereiro para Março teve de ser a mesma que a de Janeiro para Fevereiro mas de sinal contrário, certo? Errado! Em Fevereiro o preço caiu 20% mas em Março subiu 25%. É fazer as contas... As fortes subidas depois de fortes quedas têm de ser lidas com cautela. E da boa.

Finalmente conclui-se, à semelhança do que aconteceu aqui, que a variação total do preço do crude foi muitíssimo superior à variação do preço dos combustíveis, ao contrário do que o artigo sugere (mais em consonância com o vox populi). O crude aumentou 280% desde 2004 enquanto que a gasolina aumentou 53% e o gasóleo 85%. Claro que esta conclusão seria de esperar à partida já que o crude só pesa entre 30% e 40% no preço final. Logo aí, a variação dos combustíveis em função do crude nunca poderia ser superior à deste ainda por cima num contexto em que é notório o paralelismo, ainda que desfasado, entre o crescimento do preço do crude e dos combustíveis.

Aceitam-se apostas


Dentro de quanto tempo irão proibir o livre acesso das crianças aos seus Magalhães?

Nesta era da saúde, em breve se chegará à conclusão que o Magalhães faz mal às crianças. Hoje já se pode ler na Visão que os meninos que começaram a usufruir do Magalhães já não têm vontade de ir para o recreio. Querem ficar a "jogar, a escrever e a tentar enviar mails.". Adivinha-se uma preocupação em torno das crianças sedentárias. Antigamente, "criança" e "sedentário" eram palavras antónimas.

Mais uma vez se cumpre a máxima de que não vale de nada oferecer a cana de pesca se não se ensinar a pescar. De nada vale um computador na escola se não servir para aprender mais e melhor. É capaz até de ser contraproducente.

24 setembro 2008

Parece que vão voltar

O hélio travou o acelerador


«O LHC começou a funcionar no passado dia 10 de Setembro numa cerimónia de pompa e circunstância. Trata-se de um projecto faraónico que juntou milhares de cientistas do mundo durante 20 anos [...] sendo já considerado a experiência científica do século. É a maior máquina do mundo, tão grande e sofisticada que não poderia nunca ser fabricada por uma única empresa, ou um único país. Envolve 6000 cientistas, levou uma década a construir e custou dez mil milhões de dólares.»
(in Público)


Acho que não teria conseguido encontrar um exemplo tão perfeito de "elefante branco"...


«Este é já o terceiro problema registado no Grande Acelerador de Hadrões [...] O primeiro foi um ataque de “hackers” no arranque da experiência, a 10 de Setembro [...]. Logo no dia seguinte, um problema eléctrico que afectou o sistema de refrigeração do circuito, com 27 quilómetros, obrigou à suspensão da experiência por uma semana, para a substituição de um transformador de 30 toneladas»

...e daqueles bem patudos!

23 setembro 2008

Realmente!... Só neste país de atrasados mentais!

Portugal orgulha-se de ser líder de uma das fontes de energia menos competitivas


A energia das ondas é hoje saudada com grande entusiasmo no Público a propósito da inauguração do maior parque de energia de ondas do mundo ao largo da Póvoa do Varzim. Nem uma linha acerca da paupérrima performance e eficiência deste tipo de tecnologias. Podem ser muito interessantes e promissoras mas actualmente o seu interesse do ponto de vista económico é baixíssimo. Pena o Público não escrever uma única linha de cepticismo. Chega ao ponto de reproduzir a seguinte declaração de um especialista: "Há aqui uma série de oportunidades, e a componente energia é apenas uma delas". Ai há? Quais? Aulas de surf?

Mais um grande projecto! Tão bom que apenas é viável com o apoio (não declarado) dos contribuintes. Ah! E vai-nos fazer companhia durante uns bons anos na factura da electricidade.

22 setembro 2008

Leitura recomendada do dia

O ataque ao "neo-liberalismo" e o "bacalhau a pataco" de JPP no Abrupto

«Nunca vi o liberalismo, como ideia e como prática, ser dominante, a não ser na imaginação dos seus adversários, muito menos ter o papel de hegemonia intelectual e política que se lhe atribui. [...] O que mexe com o Governo e lhe causa a preocupação quanto ao domínio do "económico" pelo "político" é correr o risco de ter preços altos nos combustíveis num ano eleitoral, em que precisa de ter "bacalhau a pataco". Claro que tudo isto vive de um sofisma, porque o Governo pode efectivamente fazer baixar o preço dos combustíveis diminuindo a carga fiscal que atinge cerca de 50% do seu custo. Seria um erro, mas só mostra a hipocrisia de bramar contra as "gasolineiras", como se não se pudesse fazer qualquer coisa. E, mais ainda, o Estado detém uma parte significativa do capital da GALP (8%) que também poderia ser usado como instrumento de poder. Portanto, esta encenação por razões eleitorais, alimentada pelo retorno do discurso anticapitalista, pode fazer grandes estragos à economia, andar para trás na sua liberalização e deixar um rastro de radicalismo político.»

(link meu)

Quando o moralismo é muito, o povo desconfia

Bem sabemos como os autarcas e candidatos a autarcas se mostram preocupadíssimos com a qualidade de vida nas cidades. A esquerda então, sobretudo a mais retinta, adora vir a público mostrar como é preocupada com a cidade e as pessoas. Mas no pano mais imaculado fica mais fácil ver as nódoas. Refiro-me concretamente a um cancro que persiste na cidade de Lisboa e que é a poluição visual causada pelo desleixo posto na colocação de cartazes políticos. Em altura de eleições o problema é particularmente grave, com cartazes e outdoors a crescerem como cogumelos sem qualquer preocupação estética ou de segurança, e em que todos os partidos dão o seu contributo. Fora de eleições, só a tal esquerda, tão pura e moral, é que persiste no erro. A praça de Entrecampos em Lisboa é o exemplo mais claro desta hipocrisia.



Cartazes, com ar meio selvagem e provisório, a impôr-se num local que teria tudo a ganhar se estes fossem retirados.

Se os cartazes publicitários estão sujeitos, e muito bem, a regras de enquadramento paisagístico e arquitectura urbana, porque é que a propaganda política pode fugir a estas regras que, ainda por cima, foram instituídas pelos próprios partidos políticos?

21 setembro 2008

A televisão das causas voltou a atacar


Na última quinta-feira a SIC fez as continhas e concluiu que as gasolineiras andam a roubar os consumidores e que não seguem as regras que dizem seguir na fixação dos preços dos combustíveis.

Isto demonstra um vontade latente na opinião pública de que os combustíveis sejam considerados um bem público, tutelado pelo estado e sujeitos a regras de fixação de preços muito claras e simples. Só que isso não é possível. Lembro que a electricidade goza desse estatuto mas as regras de fixação de preço são tudo menos simples.

As petrolífera não são legalmente obrigadas a seguir nenhuma regra para estabelecer os preços uma vez que temos um regime liberalizado de preços. Os preços que vigoram a cada momento entram em linha de conta com inúmeros factores com natureza intertemporal. As tentativas de isolar as variáveis são imperfeitas porque esqueçem muitas vezes o impacto das restantes e porque o seu impacto não se verifica todo no mesmo período.

Apesar de tudo isso, conforme a análise que aqui apresentei na série "Volatilidades", tem-se verificado uma grande coerência entre a evolução do preço da gasolina e do preço do crude. A SIC decidiu fazer um exercício de cherry picking em vez de olhar para um horizonte temporal significativo. Se se olhar para o segundo gráfico da posta anterior, observa-se que existiram tantos casos em que o preço da gasolina subiu quando o crude havia descido na semana anterior quantos aqueles em que sucedeu o contrário. Estas incoerências acontecem porque esta é uma análise simplista que apenas olha para o crude e só uma análise mais detalhada permitiria avaliar da "bondade" dos preços praticados. Contudo, os desvios verificados na esperada correlação positiva entre crescimento do preço do crude e crescimento do preço da gasolina distribuem-se simetricamente. Se o pessoal da redacção da SIC não estivesse tão imbuído do espírito "tudo pelo povo", teria mostrado mais do que o quadrante superior esquerdo do gráfico.

20 setembro 2008

Volatilidades V

Continuando. Para tornar mais óbvio o grau de simpatia entre as taxas de crescimento dos preços médios semanais da gasolina e do Brent, publico o gráfico da posta anterior mas em que as taxas da gasolina aparecem avançadas uma semana.
Torna-se mais claro que as taxas de crescimento da gasolina acompanham as do crude mas sempre contidas na banda de variação destas últimas. Repare-se, no entanto, que nem sempre as subidas/descidas das taxas de crescimento do crude foram seguidas por movimentos idênticos nas taxas da gasolina. A título de exemplo, na parte esquerda do gráfico temos um exemplo de uma descida do crude que não correspondeu a uma descida na taxa da gasolina (no gráfico, semana seguinte a 08-02-2008) e do lado direito do gráfico temos um exemplo de subida das taxas do crude que foram acompanhadas de uma descida das taxas na gasolina (no gráfico, semana anterior a 22-08-2008). Há portanto algum grau de aleatoriedade quando se observam as taxas à lupa. Mas se virmos o andamento geral das séries, torna-se claro que ambas as taxas de crescimento se acompanham e que a dispersão (nervosismo) das taxas do crude é superior à das taxas da gasolina.

Aproveito para apresentar o gráfico de dispersão correspondente - taxas de crescimento dos preços médios semanais da gasolina em função das taxas de crescimento das cotações médias semanais do Brent. Ressalvo que também aqui optei por desfasar as séries de um período, caso contrário a dispersão dos pontos aproximar-se-ia mais de um círculo fruto não só das diferentes volatilidades das duas séries como do facto de as taxas da gasolina responderem com uma semana de atraso.


Estando longe de uma correlação perfeita, torna-se claro que esta é positiva sendo que a maioria das observações (23) se encontra contida nos quadrantes superior direio e inferior esquerdo (os restantes 11 pontos encontram-se nos restantes quadrantes mas significativamente mas próximos da origem). A nuvem de pontos parece centrada na origem, mas para o afirmar categoricamente teria de fazer uns testes que não me parecem merecer a pena por agora.

Com tanta posta sobre o preço dos combustíveis o caro leitor já deve andar a pensar que as petrolíferas devem andar a encher-me os bolsos à conta de as "defender". I wish!... Mas se alguma se sentir generosa, posso mandar o NIB.

19 setembro 2008

Volatilidades IV


A sério que não percebo. Não percebo para quê tanta barulheira por causa dos combustíveis. Bem sei que este blogue não é propriamente um campeão de audiências, mas será que não houve mais ninguém a dar-se ao trabalho de fazer um gráficozinho com as taxas de crescimento dos combustíveis e do crude de referência? É assim tão difícil de observar que as taxas de crescimento da gasolina 95 são uma versão suavizada das taxas de crescimento do crude? E que isso significa que a gasolina não sobe e desce menos intensamente que o crude e de forma ligeiramente desfasada (cerca de uma semana, em 2008)?

Eu é que sou...

O CAA, no Blasfémias, acha que pensar o liberalismo em termos económicos é redutor da verdadeira essência do liberalismo. Deve ser por não se sentir confortável nesta área. Relembro ao CAA que a Economia é uma ciência social que tem por objecto o estudo das escolhas. Não CAA. Não tem a ver necessariamente com dinheiro ou finanças.

Ora, uma corrente ideológica que defende a primazia do indivíduo sobre o colectivo tem demasiadas implicações ao nível das escolhas individuais (e colectivas) para que se olhe a ciência que as estuda com tanto desprezo.

As nacionalizações na era global


A China prepara-se para nacionalizar 49% da Morgan Stanley (via Ladrões de Bicicletas). Antigamente os estados nacionalizavam as empresas nos seus próprios territórios. Na era da globalização a palavra (inter)nacionalização passou a ter dois significados. Agora os Estados passam a poder controlar directamente não só empresas nacionais como estrangeiras. O que me preocupa (mais do que deixar-me descansado) é que as motivações destes novos "capitalistas" não são a simples procura de lucro.

18 setembro 2008

Olhei para trás e virei estátua de sal


Depois de passar uma vista de olhos por algumas das postas mais recentes neste blogue chego à conclusão que no humor (e nas artes em geral) quanto mais subtil se tenta ser, maior é o risco de o resultado ser (ou parecer) simplesmente estúpido.

Leitura recomendada do dia

Acerca da crise financeira actual, não é fácil encontrar na nossa blogoesfera posts tão bons como "Sobre os génios da nossa blogosfera" de Luís Aguiar-Conraria, n'A Destreza das Dúvidas.

«Se, por qualquer motivo absurdo, correr o rumor de que um Banco tem falta de liquidez e os clientes correrem em pânico para salvar as suas poupanças, o Banco entra em insolvência. Ou seja, o melhor e mais bem gerido dos bancos pode baquear apenas e só porque houve um boato que dizia que o banco estava insolvente.»

Estado ZON


Num mercado realmente competitivo:

a) Os técnicos conhecem as funcionalidades dos equipamentos que instalam e são capazes de tirar as dúvidas que os clientes eventualmente tenham. Os clientes não ensinam ao técnico as potencialidades do equipamento, mas sim o contrário.

b) Se um cliente reclama que o equipamento não está em condições 2 dias após a instalação, o fornecedor troca-o sem levantar problemas.

c) Um fornecedor não diz ao cliente que irá um técnico a casa a partir das 19h e depois não aparece ninguém.

d) Um fornecedor não se dá ao luxo de ter funcionários a dizer mal da própria empresa à frente dos clientes.

17 setembro 2008

Meo Culpa


Num mercado realmente competitivo:

a) Um fornecedor não cria falsas expectativas (mente) a um potencial novo cliente - instalação no espaço de uma semana - se sabe que estas podem ser grosseiramente goradas - quase um mês(!).

b) Um fornecedor não dá respostas diferentes para uma mesma pergunta ("Em que data é que vêm cá instalar o serviço?") se esta for feita diferentes vezes.

c) O atendimento personalizado ao balcão acrescenta valor ao atendimento via telefónica.

d) Quando se cancela um pedido de instalação, o fornecedor depois não contacta o cliente a confirmar a data e hora da instalação 3 vezes quase seguidas - uma delas mesmo em cima da hora da data e hora de instalação. Dá um aspecto desmazelado.

Redenção: Um pedido de desculpa pela má performance, e um bem haja.

Semelhanças entre esta crise financeira e a de 1929

Corrida aos bancos.

Em 1929, os depositantes correram a levantar o seu dinheiro dos bancos.
Hoje, os bancos correm aos bancos centrais.

Como diz Paul Krugman, é a versão pós-moderna da corrida aos bancos.

Manuel Pinho brinca aos bolcheviques

(imagem roubada aqui)

"Ministro da Economia quer descida rápida dos combustíveis"
(in TSF)

Manuel Pinho está numa de brincar às economias planificadas e centralizadas. Ou isso ou afinal não percebe nada do sector da energia. Se tivesse dado uma vista de olhos por umas postas que aqui publiquei talvez não viesse a público dizer disparates destes. Se o sr. Pinho quer obrigar à celeridade nas descidas tem de se lembrar que a celeridade também será aplicada às subidas. Eu não sou de intrigas mas a taxa (avulsa e apressada) Robin dos Bosques que ele implementou não irá também a ter algum impacto na flutuação dos preços dos combustíveis no sentido de atrasar as descidas?

12 setembro 2008

Este blogue encontra-se temporariamente parado para headbanging

11 setembro 2008

Ideia reaccionárió-progressista (ou reaccista, como preferirem)

Proibir as mulheres de votar e proibir os homens de exercer o poder. Haveria de ser cá uma campanha eleitoral!....


02 setembro 2008

Detestámos a Bimby. Não comprem!


A Jane cravou uma Bimby a uma amiga para ver se aquilo era assim tão bom como dizem. Ao fim de dois dias, com flops culinários pelo meio, a máquina avariou. Ainda bem que ainda está na garantia...