Portugal orgulha-se de ser líder de uma das fontes de energia menos competitivas
A energia das ondas é hoje saudada com grande entusiasmo no Público a propósito da inauguração do maior parque de energia de ondas do mundo ao largo da Póvoa do Varzim. Nem uma linha acerca da paupérrima performance e eficiência deste tipo de tecnologias. Podem ser muito interessantes e promissoras mas actualmente o seu interesse do ponto de vista económico é baixíssimo. Pena o Público não escrever uma única linha de cepticismo. Chega ao ponto de reproduzir a seguinte declaração de um especialista: "Há aqui uma série de oportunidades, e a componente energia é apenas uma delas". Ai há? Quais? Aulas de surf?
Mais um grande projecto! Tão bom que apenas é viável com o apoio (não declarado) dos contribuintes. Ah! E vai-nos fazer companhia durante uns bons anos na factura da electricidade.
Mais um grande projecto! Tão bom que apenas é viável com o apoio (não declarado) dos contribuintes. Ah! E vai-nos fazer companhia durante uns bons anos na factura da electricidade.
8 Commets:
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E para que é que queremos mais cepticismo?? Já não chega sermos bombardeados constantemente com más notícias nos telejornais diários? Para mim isto é uma boa notícia e ainda bem que elas existem!
Cara Daniela,
deve ter lido mal. Eu escrevi "cepticismo" e não "pessimismo". Para que serve o cepticismo? Para não errar por não pensar duas vezes.
Andar sobre a água... É coisa para suscitar curiosidade entre os néscios...
Epá, e são só 3 Pelamis... Não é por aí que a casa vem abaixo...
Como é muito cara mais vale nem sequer começar a pensar em investir.Isso faz muito sentido.
não me dei ao trabalho de ler a noticia, mas já sei do assunto ha muito tempo - o projecto não tem ponta por onde se lhe pegue em termos económicos e andaram a ver onde iam encontrar uns tótós que entrassem com massas - e foi aqui é claro, onde é que havia de ser!
...mas enfim, é preciso dar ao povo a sensação que está seguro (por exemplo, muitas operações stop) e que o problema energético está a ser resolvido.
Espanta-me muito é que, tal como aconteceu com o «Magalhães», a imprensa seja mero porta voz dos interesses políticos. Será que cá, como na madeira, os jornais já são completamente controlados pelo governo?
Mas o mais relevante deste post é a extraordinária imagem!
Não era esse tal "Público" que andava em cruzada anti Sócrates?
Ou P.P. não conhece a casa ou o jornal mudou...
A postura da Daniela é assustadora, por ser reflexo da maioria. Ou seja, "se estamos mal, não digam, não se apercebam, não revelem que estamos mal; façamos de conta que estamos bem, porque senão podemos ficar pior". Mais atávico que isto só o caso da Licenciatura Falsa.
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