30 novembro 2007
29 novembro 2007
Caro Range-o-Dente, eu dizia-lhe...
Bolas! Outro ataque de homofobia... Que chatice!
(resposta a esta posta no Range-o-Dente)
28 novembro 2007
Estes belgas estão loucos...
Mais dados aqui e aqui.
Cenas da vida de um Tarzan
No outro dia combinei com a rapaziada irmos à tasca almoçar um belo do pernil de porco. Para matar saudades daquelas almoçaradas e jantaradas de antigamente.
Desculpem lá, mas homem que é homem, come 4 joelhos de porco depois de uma terrina de sopa da pedra e despacha um pão alentejano de meio quilo para ensopar o tinto de 15º daquele que fica agarrado aos dentes até à 4ª feira seguinte. Ah! E despacha um queijo da serra antes da sobremesa que é, naturalmente, uma densa torta de alfarroba. Ao mínimo sintoma de enfartamento despacha um copo de bagaço, o que pode ocorrer a qualquer altura do repasto. Se depois deste mata-bicho não conseguir lavrar os
O gajo, mesmo assim não veio. Depois queixam-se que não arranjam quem lhes dê trabalho.
Leitura obrigatória! Coerciva até...
«Numa sociedade colectivista não há vida pessoal. Só há vida colectiva.»
«[...] os pais não são titulares de um direito social à família. São, isso sim, detentores de uma essencial liberdade de constituir família, segundo o suporte que entenderem, sendo de todo em todo intoleráveis ou ilegítimas todas as políticas que resultem numa limitação dessa liberdade.»
27 novembro 2007
Leitura recomendada
26 novembro 2007
Para memória futura
No local da antiga Fábrica Nacional de Munições e Armas Ligeiras, em Moscavide, foram iniciadas e entretanto embargadas umas demolições com vista à contrução de um empreendimento imobiliário. Segundo a notícia as demolições pararam por falta de licença. No shit?!?!. Resta saber se por falta de licença para construir se para demolir. Se pararam por não se poder contruir menos mal; se foi por falta de licença para demolir... ai o caso já é mais preocupante. Como o prezado leitor poderá constatar, com recurso ao Google Earth (38º46'53''N; 9º6'10''O) a antiga fábrica de armamento situa-se mesmo ao lado das instalações da REN e da subestação nela incluída. E daquelas de alta tensão. Que fique para memória futura que a subestação - caso a construção do empreendimento prossiga - já lá se encontrava antes da construção de qualquer empreendimento e de qualquer pessoa comprar lá casa.
Aonde irá parar a credibilidade do Nobel?
(in Público)
Ainda não consegui encontrar nenhuma razão.
25 novembro 2007
Propostas de feriados
Se o 25 de Abril celebra o fim da ditadura porque não celebrar o fim do Pesadelo Revolucionário Em Curso (25 de Novembro) ou a extinção do Conselho da Revolução (30 de Setembro)?
Se celebramos o Dia de Portugal e a Independência porque não comemorar também o nascimento de D. Afonso Henriques (25 de Julho)?
Se celebramos a implantação da (1ª) República e da 3ª República (25 de Abril) porque não comemoramos a implantação da 2ª República (28 de Maio)?
Se celebramos o Carnaval e o Ano Novo porque não celebrar o solstício de Verão (21 de Junho)?
23 novembro 2007
Orgulho ridículo
PS: Posta recomendadíssima n'A Causa Foi Modificada
22 novembro 2007
O escândalo ASAE
Anda por aí muita malta escandalizada com a ASAE. É normal. Num país onde a lei costuma ser apenas um papel publicado num jornal republicano - e ninguém se chateia em cumpri-la ou fazê-la cumprir - assim que alguém resolve fazê-la cumprir é um "Deus nos acuda". Estado totalitário! Fássismo! Nova PIDE! É um ver se te avias.
O que se passa é que agora o país começa a dar-se conta do desfasamento entre o "país real" e o "país legal". Há anos que andam a milhas um do outro, mas como ninguém aplica ou respeita leis, ninguém pareceu dar por isso. Agora, no caso da ASAE, temos uma autoridade que funciona e que aplica leis que ora são do mais elementar bom senso e outras que não lembram ao diabo e que só poderiam ter saído do mundo alienígena que é a cabeça do burocrata legislador que não parece ter nada para fazer.
As críticas fariam mais sentido se fossem dirigidas a quem cria as leis e não tanto a quem as aplica. Quando muito, dever-se-á criticar a interpretação abusiva/laxista que as autoridades possam fazer da lei ou do excessivo espalhafato, mediático e não só, a que recorrem em algumas das suas acções. Agora, por favor, a ASAE só pode ser um exemplo de credibilização do estado de direito. Mesmo os mais aguerrido liberais deveriam perceber que sem autoridade e sem regras, não há sistema liberal que se safe. São elas que garantem incentivos a que se respeitem os contratos e acordos estabelecidos entre os agentes. "Capitalismo" e "selvagem" são dois substantivos impossíveis de conjugar. São contraditórios. No caso da ASAE, ela garante que se possam experimentar restaurantes novos sem que se corram riscos de maior. Tá bem que aqui o Tarzan ia patinando por causa de umas salmonelazitas e isso o deixou traumatizado e sensível. Mas acreditem que há erros de escolha que não merecem a pena.
Depois do ângulo recto...
21 novembro 2007
É desancar, meus caros. É desancar...
Tudo bem que a malta tem de respeitar as
19 novembro 2007
Porque não te calas
Alejandro Sanz não toca na Venezuela. Nem em Angola. Quem já se tenha disposto a ir aquele simpático país terá lido um papel, fornecido pelo Governo angolano de que se é para ir lá dizer mal do dito é logo extraditado. Défices democráticos legitimados por processos revolucionários em curso. O mundo é menos simpático do que nós os Ocidentais estamos habituados.
(Ai se fosse o Bush...)
16 novembro 2007
Por uma escola inclusiva não assente na repressão
(via Enapá2011)
A disciplina na escola é uma tanga fássista
15 novembro 2007
Pessoal, toca a abrir essas caixas de comentários
(in Jornal de Notícias, via Blogue dos Marretas)
Agradeçam à malta da autarquia do Porto terem chamado a ERC a meter-se no assunto.
Também nos podemos juntar todos e pedir um parecer ao prof. Marcelo a pedir um parecer que diga que os blogues não são "veículo de comunicação pública". Eu ofereço a minha conta bancária para a angariação de fundos. (piadinha...)
Lá chegaremos
14 novembro 2007
Chaconne d'harmonie
Baixo (com cifras) subjacente a todas as variações Goldberg. Não se ouve, não se vê, mas existe.
32 variações sobre um conjunto de 32 acordes baseado num padrão dividido em dois blocos de 16.
11 novembro 2007
10 novembro 2007
Ayatola, espanca-me...
« Para Al Arifi, a violência conjugal serve, sobretudo, para "disciplinar" "Às vezes, as mulheres usam as suas lágrimas para disciplinar os seus maridos. Por seu turno, os homens podem utilizar a violência física como forma de controlar as intenções delas".[...]Bater na cara é proibido. A pancada deve ser suave e nunca no rosto.»
(in Jornal de Notícias)
Mas não se fiquem a rir dos Muhameds. Aposto que nem há 30 anos atrás haveria muita homilia parecida por essas santas terrinhas do nosso Portugal.
P.S. - Caros leitores, sintam-se à vontade para classificarem o grau de islamofobia desta posta na caixa de comentários.
09 novembro 2007
Ele há cada maluco...
Suplemento editorial
«Nem na Europa nem nos Estados Unidos se prevê uma crise semelhante à do choque petrolífero de 1973. Sobretudo porque o aumento tem sido gradual e a economia é hoje muito mais global.»
Numa recente visita ao Cachimbo de Magritte encontrei uma explicação que talvez seja mais acertada e mais precisa.
(Gráfico roubado no Cachimbo de Magritte que por sua vez roubou a outro gajo que roubou a outro gajo que - esse sim! - se deu ao trabalho de construir o gráfico)
O gráfico refere-se aos EUA, mas creio que a situação na maioria das economias ocidentais é semelhante. Os sectores energia intensivos perderam a importância que tinham na geração de riqueza. O facto de a economia ser, hoje, mais "global" até poderia trazer um maior impacto negativo, uma vez que o sector dos transportes - grande responsável pelo encurtar de distâncias - é dos mais dependentes (se não o mais) dos combustíveis derivados de petróleo e o encarecimento do petróleo é, em si, um travão à economia global. Acontece é que agora, numa economia mais assente nos serviços e no digital, se gasta menos energia para conseguir produzir a mesma quantidade de valor acrescentado.
08 novembro 2007
Posta a não perder
07 novembro 2007
Mais valia porem o horóscopo
Nesta notícia no Público (versão on-line) fala-se da observação indirecta de um sistema planetário em torno da estrela 55 Cancri. Segundo se lê, os cientistas avançam que o planeta, tendo uma massa 45 vezes superior à da Terra, pode ser de natureza gasosa. Tudo bem. Os cientistas terão dado o exemplo de Saturno que é, de facto, um planeta gasoso. Podiam ter dado o exemplo de Júpiter, Úrano ou Neptuno (que até é mais semelhante com o novo planeta em termos de massa). Mas optaram - sem objecções - por dar o exemplo de Saturno. Podendo ser um planeta como Saturno também pode ter luas como nosso anelado planeta. Pois pode. Mas qual é o interesse? E acrescenta-se que nesses satélites poderá haver água sobre a superfície rochosa. Pois pode - a água é relativamente abundante no Universo, os cometas são consituídos por água, há satélites naturais onde pode ser encontrada água - mas qual é o interesse? E diz a cientista que a água pode estar em estado líquido. Pois pode. E o que torna essa remota possibilidade interessante?
Pois digo eu que não tem interesse nenhum. A hipótese de existência de água em estado líquido num satélite em torno desse planeta assenta em 3 pressupostos com um determinado grau de probabilidade que diria que será razoavelmente baixa: i) a existência de uma ou mais luas ii) a existência de água iii) e a existência de condições de temperatura relativamente constantes que normalmente implicam a existência de uma atmosfera.
Depois, o dito sistema planetário está a mais de 40 anos luz da Terra. A hipótese de que algo a 40 anos-luz possa ser visitado ou explorado directamente é ainda muuuuito remota e portanto nada do que lá exista nos poderá ser útil.
No desejo de tornar a notícia apelativa, o jornal, a agência noticiosa ou os cientistas entrevistados debitaram uma série de balelas de interesse e veracidade duvidosa. Quem esteja um pouquinho mais informado sobre astronomia (tipo eu) percebe logo que a notícia é desinteressante. O jornalista, que era suposto perceber minimamente daquilo que escreve, não parece ter tido essa "intuição". Compreende-se que a simples notícia da descoberta de um planeta fora do sistema solar já não cause grande espanto uma vez que não há mês que passe que não se descubra um planeta extra-solar. Vai sendo preciso mais alguma coisa para chamar a atenção. Marketing científico, portanto. Também podiam ter dito que o novo planeta pde ter anéis mais bonitos que os de Saturno mas isso seria fútil demais.
06 novembro 2007
Sai uma posta trauliteira e deselegante!
nem neste para a Festa do Avante!
«O que é que este festival tem de diferente dos outros?»
05 novembro 2007
Atropelamentos: a nova cruzada mediática?
Sobre este assunto, ler também esta posta da Helena Matos no Blasfémias.
02 novembro 2007
As marcas da má condução
Depois, só que não anda de carro é que não tem (nem provoca) acidentes. Ou seja, quem andar mais de carro - e esses serão tendencialmente aqueles que costumam fazer da condução a sua vida - está mais habilitado a ser alvo de humilhação pública. Os taxistas vão gostar muito desta ideia, vão.
Pergunto-me eu: o que levará uma pessoa a querer colocar um dístico verde (indicador de bom condutr) no vidro? "Éh pá! Vejam como sou muita bom! Sou mesmo bem comportadinho". Ou acham que as pessoas ao ver um gajo com dístico verde vão dizer: "Ah, deixa-me cá pôr ao pé deste cidadão para ver se vou mais segurinho". Se fosse lá no meu bairro esse gajo estava lixado. Ensaboavamos-lhe logo os pneus, a ver se não lhe passavam logo as peneiras.
Por fim, uma vez que a medida vai obrigar a que os maus condutores colem um dístico vermelho no vidro (suponho que traseiro) e o vão querer disfarçar, isso vai trazer consequências (aindfa mais) nefastas no que toca à decoração interior dos veículos no nosso país.(foto retirada sem a devida permissão de PNSM)
PS: A propósito, não perder esta posta no Blasfémias.