30 novembro 2006

Python explicam a fórmula (Políticamente Correcto = Hipocrisia)

da série "How to irritate people". Altamente recomendável. Num YouTube perto de si.
Agatha Christie Sketch

Texto disponível em Pythonet.

28 novembro 2006

Na incessante busca pela satisfação do leitor

A Caldeirada escutou. A Caldeirada acatou. A Caldeirada interiorizou. A Caldeirada agiu.
Para uma maior fidelização dos seus leitores e por sua sugestão, a Caldeirada irá fazer um esforço por publicar fotos de jovens bonitas, de preferência em fato de banho e em poses ousadas. Aguardamos as vossas reacções.

Curioso

Aqui na empresa, nos meses de Maio e Novembro, lembram-se de nos pagar o salário por inteiro.

Noite Catita


Por vicissitudes do destino ontem foi-me dado o privilégio de figurar (ainda que por breves segundos) no próximo projecto de Filipe Melo, João Leitão e os fabulosos Irmãos Catita. Trata-se de "Mundo Catita" uma série(?) em 6(?) episódios em torno da banda freako-zappo-circense, talvez a única banda realmente alternativa no panorama nacional e colonial. A mim coube-me fazer figura de urso. Entrar nos anais do cinema é duro. Logo verão.
Foto e inside information por susipiri

27 novembro 2006

O circo compõe-se


Se já está aborrecido dos espectáculos da Mocidade Bloquista, e deprimido pela falta de alternativas no showbiz politicó-activista-circense, não desespere! O seus dias de depressão chegaram ao fim. Agora temos uns meninos que prometem o mesmo espectáculo mas do outro lado da barricada. Agora é que vai ser um 31.
«There's no business like show business»
«And then, there was was much rejoicing. (Yaaaay!)»

Não perca às 20h


O reality show do seu país preferido. Hoje no "Socrate's Gang", Sócrates assinala alargamento do IC19 . Não perca o resumo alargado em qualquer telejornal do espectro televisivo. "Socrate's Gang": todos os dias, às 20h.

Ups! Sr. guarda, juro que não reparei

Automobilista no túnel do metro do Porto
(Via Sic-Online)

«Metro do Porto: Metro mais Metro não há!»

Tá mal! Um gajo aqui em Lisboa habituado a circular ao pé dos amarelinhos eléctricos e no Porto não deixam. Haja elitismo! Safa

Fónix!

Chinês recita de cor 67.890 decimais do número «pi»
(via Diário Digital)

Quero este senhor na minha equipa da sueca!

Conversa de Café

Ouço hoje num café:

- Para quem telefonas tu?
- Para o concurso da Antena 3.
- Estão a oferecer bilhetes para o quê?
- Não sei. Mas é para a área VIP e oferecem bebidas.
- Mas não sabes para o que é?
- Acho que são vários artistas. Mas oferecem bebidas...
- E já alguma vez conseguiste ganhar alguma coisa nesses concursos da Antena3?
- Já. Uma vez comecei a ligar antes de eles dizerem para o que era. Mas afinal era um espetáculo qualquer de tecnho e acabei por não ir.

Que nome dar a este fenómeno. Ponha a sua sugestão na caixa de comentários.

21 novembro 2006

Citação

Deixa-me em paz

Hoje deixei o carro mal estacionado. Espero que o executivo não intervenha.


Dá-me chuva


O instituto de Meteorologia previa chuva. Nada! Espera-se que o executivo intervenha.

Dá-me música

Segundo a TSF, a Festa da Música não passará por Portugal em 2007. Aguarda-se que o executivo intervenha.


16 novembro 2006

Semelhanças


Tenho cá para mim que a Protecção Civil está para os alertas laranjas como o Bush está para as intervenções militares. Desejosos...

Apanhei o culpado

14 novembro 2006

Contra os sectores lucrativos, marchar, marchar!


"Cravinho culpa políticos por baixo IRC da banca"
(Via Público)
Qualquer dia vamos ter a "noite dos balcões partidos" seguido da humilhação dos banqueiros e respectivos lacaios na praça pública a polir as pedras da calçada e depois o deportamento para campos de concentração. Tudo com as devidas nacionalizações, é claro.

PS: não tenho nada a ver com o sector bancário. Nem sequer familiares em 2º ou 3º grau.

13 novembro 2006

Fui ouvir

É bastante interessante que a 200ª posta deste blog seja dedicada a uma crítica a um concerto. E por diversas razões. A primeira é porque não tenho habilitações para andar para aí a escrever críticas a concertos. As outras 176 razões não são para aqui chamadas pelo que mais vale é ir ao que interessa.
Fui ver o concerto de Fish na Aula Magna neste Sábado (11/11/2006). Bem!... para dizer a verdade, fui ver o concerto da banda de abertura (os Forgotten Suns) esperando que a banda de "fecho" valesse a pena. Disseram-me que era um ex-vocalista dos Marillion (banda que praticamente desconheço) e que inspirou muitas das bandas que ouço actualmente.
Gostei bastante!... dos Forgotten Suns. O resto foi o desfile de um artista completamente decadente do ponto de vista artístico, com um público, fanático por Marillion, rendido à partida e preparado para comer toda a m#$%@ que o sr. Fish lhes desse. A banda foi razoável e a comunicação com o público (com direito a comício anti-eixo-do-bem) foi digna de nota. Um concerto surreal para quem esteja de fora da cena, tal era a discrepância entre a qualidade do vocalista e a reacção do público.
De qualquer forma, recomendo a ida a um concerto dos Forgotten Suns que, segundo me revelou um certo texugo do mundo discográfico, poderão vir a abrir os concertos de Marillion em Portugal no próximo ano.

09 novembro 2006

Fui ver


Fui ver Marie Antoinette com certo receio, confesso. Depois de "Lost in Translation" (que não gostei) não ia com grande vontade de ver outro filme de Sofia Coppola. Já ia avisado para uma série de "maluquices" e anacronismos."Maaau" penso cá para comigo. O genérico também não me tranquiliza: a seguir a uma imagem de Marie Antoinette refastelada a depenicar um bolo, surge um ecrã preto com alguns créditos com um look algo punk anos 70 e música a condizer... com o punk. Meeedo. Muito medo.
O filme começa mas os receios dissipam-se. Casting óptimo, guarda roupa fantástico, enquadramento histórico muito bom, os locais de filmagem perfeitos. Só a música antiga é que está um pouco atrasada (50 a 100 anos) mas isso para o espectador comum não fará qualquer diferença - o espírito não se perde. Só este "comichoso" que vos escreve é que provavelmente deu por isso.
Os anacronismos, para os quais ia avisado, são poucos e oportunos. Os que mais gostei foram os relativos à música. Através dela o espectador consegue perceber o espírito de cada cena e percebe-o melhor com música pop/rock do que recorrendo a uma qualquer suite de Couperin ou sonata de Gossec.
Filme que se aconselha, recomendando-se igualmente a leitura prévia de uma biografia da última reine.

Eu explico!...

Portugueses estão a pagar taxas fixas nas facturas mensais sem saberem o que são
(via Público)

São impostos, senhor! São impostos!

O sector estatal tem a fineza de pedir às empresas de abastecimento de àgua e energia que lhes inclua os impostos na facturinha. Assim são eles a fazerem má figura. E as empresas são danadas para ganhar dinheiro....

08 novembro 2006

Olhó blog fresquinho!

Acabadinho de estrear. Recomendadíssimo!. Esperemos que fique entre nós por muito tempo com a mesma qualidade.

http://coisasdegajos.blogspot.com/

03 novembro 2006

A Produtividade


Estas duas postas, reavivaram-me uma dúvida que ainda não vi esclarecida. Não que me tenha esforçado muito, na realidade.

O Economist apresentou um gráfico com os custos unitários do trabalho dos diferentes países da UE.


Surge-me então a dúvida: como é que estes custos são apurados? Custos de produção a dividir pelo número de trabalhadores? ou será que se faz uma alocação dos custos segundo o seu peso no bolo total dos custos?

Esta minha preocupação tem a ver com outro aspecto importante na produtividade que é a produtividade do capital. Qualquer empresa tem de se munir de dois factores: capital e trabalho. Capital serão todas as ferramentas, utensílios, imóveis, energia, dinheiro, etc.. necessárias à realização da actividade produtiva. Trabalho são as pessoas responsáveis pela utilização do capital e das suas aptidões no processo produtivo.

Como existe mão-de-obra mais ou menos produtiva, também existe capital mais ou menos produtivo. Boas ferramentas, uma utilização eficiente de energia permitem que se produza mais e melhor por cada unidade gasta em capital. A minha dúvida inicial é se o indicador acima ilustrado não conterá em si a eficiência\ineficiência do capital. Surge então a questão fundamental: O finlandês é mais produtivo porque tem mais qualidades ou porque é dotado de melhores meios de capital? O português é menos produtivo porque é menos qualificado ou porque é dotado de piores meios para realizar o mesmo trabalho?

A culpa da fraca produtividade é do trabalhador ou de quem construiu o indicador?

02 novembro 2006

Revista de imprensa

Na revista Visão desta semana (a primeira edição interessante em muitos meses) tem um artigo (pg.104) em que fala da problemática da má vedação das autoestradas que não evita que os animais acedam à via e sejam atropelados. O que me estranha é que o artigo se centre nas vítimas animais e não refira uma só linha sobre os perigos que esses atropelamentos têm sobre nós, pobres (mas, pelos vistos, insignificantes) humanos. Ou somos menos animais que eles?