Males maiores, argumentos menores. Fraquinhos mesmo
Verde Eufémia diz que ceifa de milho OGM quis “evitar um mal maior”
(in Público)
(in Público)
Esta conversa pseudo-jurídica é muito conveniente quando se trata de tentar varrer para debaixo do tapete. Só que o argumento só vale quando não existem outras alternativas. Neste caso, tratava-se de exprimir uma opinião de carácter ideológico, político, ambiental ou que lhe queiram chamar. O argumento só legitimaria a destruição da plantação se os manifestantes não tivessem outra forma de exprimir o seu ponto de vista. Não me parece que fosse esse o caso.
Se se tratava de nos "salvar" do milho transgénico então, pela mesma lógica os manifestantes não se importariam de me deixar queimar uns telemóveis e até, porque não, umas bruxas más ou uns militantes de extrema-esquerda ou extrema-direita (só diferem na moda mesmo...) para que se "evite um mal maior".
Se se tratava de nos "salvar" do milho transgénico então, pela mesma lógica os manifestantes não se importariam de me deixar queimar uns telemóveis e até, porque não, umas bruxas más ou uns militantes de extrema-esquerda ou extrema-direita (só diferem na moda mesmo...) para que se "evite um mal maior".
2 Commets:
Há aqui umas coisas que me fazem confusão.
Claro que uma acção destas não era para passar despercebida, não se tratava de um roubo, por isso os media terão sido convocados antecipadamente. E, de facto, pudemos ver o acontecimento desde o princípio, antes da chegada da GNR; por um pouco não viamos tb o dono do terreno a surpreender-se com o acontecimento... Belo filme, sim senhor.
Depois, estranho a imensa indignação das pessoas pelo acto, desproporcionada em relação à sua relevancia material. Outras coisas estão por detrás de tanta indignação.
Finalmente, também estranho que ninguém se tenha lembrado de discutir se a proteína que o milho transgénico tem para matar as pragas é ou não nociva para os seres humanos. Afinal, essa foi a razão do acontecimento... Não é importante esclarecer isso um pouquinho que seja? Não é uma questão de saude pública?
A indignação prende-se em primeiro lugar com o desrespeito pela propriedade privada e, em segundo lugar, com a conivência das autoridades.
«ninguém se tenha lembrado de discutir se a proteína que o milho transgénico tem para matar as pragas é ou não nociva para os seres humanos.»
Nãos erá bem verdade. Pelo menos na blogoesfera. Veja aqui as três postas "Terrorismo ecologista" no
http://meubloconotas.blogspot.com
Ou então num tom mais leve
http://ablasfemia.blogspot.com/2007/08/diferena-entre-agricultura-biolgica-e.html
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