A liberdade incomoda muita gente
Recentemente levantou-se novamente a questão dos malefícios dos blogues e o facto do anonimato sob o qual alguns bloggers se refugiam ser pernicioso.
Quem acha que os blogues são maus e perigosos das duas uma: ou não lê blogues ou sente-se desautorizado por eles. Basta dar uma olhadela no ranking dos blogues portugueses mais lidos para se verificar que na sua esmagadora maioria são blogues bem escritos, bem desenhados e são representativos dos mais diversos quadrantes ideológicos e dedicados a outros temas que não a política.
Quanto ao anonimato, essa questão já me toca directamente, pois traz consigo a insinuação de cobardia. Em primeiro lugar acho a questão do anonimato perfeitamente relevante pois a maioria dos bloggers que se identifica pelo seu(?) próprio nome poderia lá ter escrito outra coisa qualquer pois não os conheço. Em segundo lugar, o nome do autor não é aquilo que me leva a lê-lo. São os textos e o seu conteúdo que me interessam a mim e à maioria dos bloggers. Os leitores sabem (por mais a elitese recuse a aceitar) distinguir o trigo do joio. Em terceiro lugar, a questão do anonimato poder infectar a opinião pública não é sustentada pelos factos. Uma olhadela pelos rankings revela que no top 50 dos blogues mais lidos não há praticamente blogues anónimos sendo que nos blogues de opinião eles quase não existem. Em quarto lugar, o anonimato permite que o que se escreve nesse blogue seja julgado pelo conteúdo e não pela imagem que o nome nos possa trazer à mente.
Adenda: este mesmo blogue anónimo, só é lido quando se escreve alguma coisa de jeito, o que só muito raramente acontece. O resto do tempo anda meio às moscas. Os comentadores profissionais pode ir descansados que aqui raramente vos conseguiremos roubar quota de mercado.
Quem acha que os blogues são maus e perigosos das duas uma: ou não lê blogues ou sente-se desautorizado por eles. Basta dar uma olhadela no ranking dos blogues portugueses mais lidos para se verificar que na sua esmagadora maioria são blogues bem escritos, bem desenhados e são representativos dos mais diversos quadrantes ideológicos e dedicados a outros temas que não a política.
Quanto ao anonimato, essa questão já me toca directamente, pois traz consigo a insinuação de cobardia. Em primeiro lugar acho a questão do anonimato perfeitamente relevante pois a maioria dos bloggers que se identifica pelo seu(?) próprio nome poderia lá ter escrito outra coisa qualquer pois não os conheço. Em segundo lugar, o nome do autor não é aquilo que me leva a lê-lo. São os textos e o seu conteúdo que me interessam a mim e à maioria dos bloggers. Os leitores sabem (por mais a elitese recuse a aceitar) distinguir o trigo do joio. Em terceiro lugar, a questão do anonimato poder infectar a opinião pública não é sustentada pelos factos. Uma olhadela pelos rankings revela que no top 50 dos blogues mais lidos não há praticamente blogues anónimos sendo que nos blogues de opinião eles quase não existem. Em quarto lugar, o anonimato permite que o que se escreve nesse blogue seja julgado pelo conteúdo e não pela imagem que o nome nos possa trazer à mente.
Adenda: este mesmo blogue anónimo, só é lido quando se escreve alguma coisa de jeito, o que só muito raramente acontece. O resto do tempo anda meio às moscas. Os comentadores profissionais pode ir descansados que aqui raramente vos conseguiremos roubar quota de mercado.
1 Commets:
Os Governos não aceitam que exista algo que eles não controlam.
Controlam completamente a comunicação social; controlam as mais variadas formas de expressão de ideias das mais variadas maneiras - parece que nalguns paises pôr em causa o holocausto dá direito a prisão, não é? Incentivar o racismo também, não é? Isso é bom ou mau? Onde está a fronteira?
a internet não pode, à luz desse entendimento, existir sem controlo. Pois se até as conversas telefónicas são escutadas!
Por isso os governos estão sempre à procura de pretextos para tornar popular a ideia de censurar a net. A pornografia, os perigos dos encontros via net, é um argumento recorrente. Mas não tem conseguido suficiente «apoio popular». Mas não se pode desistir, não é? Há que começar a publicar algumas leis que comecem a abrir brechas...
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