A TV e as causas
A propósito do mais recente conflito no Médio Oriente tenho-me dado conta de aspectos curiosos nos noticiários da SIC (shall I say “sick”?). Em primeiro lugar, quase só há reportagens a partir e acerca do Líbano. Como resultado, o espectador só é informado do ponto de vista libanês do conflito. Outro aspecto curioso é que, atrás dos pivots, aparece sempre uma imagem que contém duas bandeiras: a bandeira do Líbano e uma bandeira de Israel. Mas o curioso é que a bandeira do Líbano aparece normal enquanto que a bandeira de Israel aparece encardida, suja e distorcida(ondulante). Mero acaso? Estou convencido que não. Uma TV que tem como slogan publicitário (dirigido ao segmento da informação) “A televisão das grandes causas” não é, assumidamente, isenta. Tem de estar de um dos lados dos conflitos que são notícia. Creio que é isso que acontece: não se dá informação, dá-se opinião/propaganda mascarada (e muito bem) de informação.
Repare-se o contraste com o serviço de informação da RTP. Na RTP, os noticiários principais têm a preocupação de mostrar o lado libanês e israelita do conflito bem como o de alguns países vizinhos. Aqui não há “bons” e “maus”. A informação dada é infinitamente mais plural - uma vez que é quase impossível ser isento neste tipo de questões. A RTP tem desempenhado muito melhor o seu papel de informar do que a SIC e tem prestado um verdadeiro serviço público.
Repare-se o contraste com o serviço de informação da RTP. Na RTP, os noticiários principais têm a preocupação de mostrar o lado libanês e israelita do conflito bem como o de alguns países vizinhos. Aqui não há “bons” e “maus”. A informação dada é infinitamente mais plural - uma vez que é quase impossível ser isento neste tipo de questões. A RTP tem desempenhado muito melhor o seu papel de informar do que a SIC e tem prestado um verdadeiro serviço público.
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