10 novembro 2008

Para quando a regulação do mercado da arte?


Para depois não dizerem que nunca ninguém havia clamado pela regulação do mercado da arte quando a bolha especulativa rebentar. Afinal um bem não pode ser avaliado com base em critérios subjectivos. Impúnhamos assim umas regras do tipo: "Sem prejuízo do disposto na alínea h) e i) do número 17, a valorização das peças não deverá exceder o custo das matérias primas justificadas através de documentação legalmente reconhecida, demais encargos de transporte e comissões cobradas pela entidade comercializadora».

Diria então a autoridade reguladora:"Lamento mas o seu Miró não pode ser vendido a mais de 50 EUR mais portes de envio."

1 Commets:

Blogger alf said...

Belo exemplo!

mas há uns detalhes que podem ser apontados - por exemplo, o tratamento fiscal da bolsa em relação a outras áreas de especulação.

3:43 da manhã  

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