Moving away from Science?
(via A Arte da Fuga)
No passado dia 4 morreu um senhor. Michael Christon era um negacionista e escreveu o livro State of Fear e compara alguns movimentos activistas pró-ambiente a movimentos religiosos fundamentalistas.
«Are we, as western society, moving away from science? Are we having less and less interest in verifying data?[...] (People) They have less interest in verifying data. They seem more interested in having real certainty about things and more interested in this sort of cohesiveness and this consensus idea»
1 Commets:
E como é que se chegou a esta situação? Estou farto de pensar nisto.
Já verifiquei que os alunos de liceu são já espantosamente crentes - toda a informação veiculada pela autoridade - o livro oficial, a tv - é indiscutível. Bom, é natural que o instinto filial torne o ser crente na autoridade, é isso que o leva a aprender e a obedecer ao projenitor; mas a certa altura o instinto filial tem de «desligar» e o ser tem de passar a analisar toda a informação por si. Ora isso não está a acontecer nos humanos, as pessoas continuam espantosamente crentes a vida toda. Porquê?
Parece-me que as pessoas não são cegamente crentes, acreditam naquilo que lhes convem acreditar - no que temem ou no que desejam, basicamente. Acreditam cegamente numa mentira que corresponda a algo que temem ou desejam, mas duvidam com a mesma certeza de uma verdade não desejada.
é por isso que a humanidade tem de ser gerida com «mentiras convenientes» e nunca com a verdade, totalmente ineficaz.
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