O que está a acontecer ao comunismo?
Bem, é a demografia. O eleitorado comunista está a morrer, os seus descendentes foram educados pela escola neo-liberal (também promovida pelos partidos de esquerda), a economia protegida pelo Estado desapareceu e os partidos desligaram-se da realidade e perderam as suas bases sociais de apoio. Os mecanismos horizontais e verticais de transmissão das ideias comunistas (ao nível micro) desapareceram.
(Texto subvertido a partir desta posta no Blasfémias)
Tudo para dizer que a argumentação (original) me parece bem fraquinha. Pela mesma lógica de ideias, o Estado Novo nunca teria desaparecido. Se o João Miranda tivesse argumentado que o ambiente institucional não é propício à propagação e aprofundamento do liberalismo, estaria de acordo. Só que o autor fala de "direita" e essa não é, de todo, liberal. Esquerda e direita (portuguesa) só diferem nos motivos de intervenção.
(Texto subvertido a partir desta posta no Blasfémias)
Tudo para dizer que a argumentação (original) me parece bem fraquinha. Pela mesma lógica de ideias, o Estado Novo nunca teria desaparecido. Se o João Miranda tivesse argumentado que o ambiente institucional não é propício à propagação e aprofundamento do liberalismo, estaria de acordo. Só que o autor fala de "direita" e essa não é, de todo, liberal. Esquerda e direita (portuguesa) só diferem nos motivos de intervenção.
2 Commets:
Bem, cá para mim a crise do comunismo resulta exactamente das razões opostas - é porque o Estado é agora o patrão de todos nós que o comunismo perdeu força. O Estado é que define as regras e a dá a protecção social.
«O Estado é que define as regras e a dá a protecção social.»
Num Estado Comunista ainda mais...
OK, na acepção "kibutziana" de comunismo, não há Estado Central, bem sei.
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