Leitura recomendada do dia
"As bruxas e o 'Ambiente caviar'" de Helena Matos, no Blasfémias.
«[...]na Europa central, entre 1570 e 1630, três a quatro mil mulheres terão sido queimadas após as comunidades onde viviam terem visto as suas colheitas destruídas pela chuva, pela seca ou pelas pragas. Os dados de Emmanuel Garnier parecem confirmar assim as teses de outros historiadores que defendem que as fogueiras onde ardiam feiticeiras são uma espécie de mapa sobre as desordens do clima naqueles tempos. Hoje, felizmente, já não se queimam feiticeiras mas o clima de histeria e de ignorância esse não mudou. Só está um bocadinho mais cosmopolita.»
1 Commets:
um bom exemplo de como a ignorância é perigosa; de como o ser humano é perigoso; de como a estupidez é ilimitada.
Já escrevi num comentário noutro blogue que a Inquisição foi instituída em grande parte para acabar com a selvajaria humana, tendo salvo milhares de vidas. Não é que eu seja a favor da Inquisição ou deste tipo de soluções, mas não podemos ignorar a natureza humana.
Muitos que falam muito a favor da "democratização" de África, ou da América do Sul, ou da China, esquecem a realidade humana. Esquecem que é preciso fazer um caminho para lá chegar.
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