Pacifismo selectivo
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Sobre o cartaz xenófobo do PNR, Luís Fazenda disse “É uma incitação ao ódio” e "Como Estado democrático, não teremos que dar um sinal e uma palavra contra este cancro da democracia, contra a apologia do ódio [...]?"(in Publico)
Já quando se trata de apelar ao ódio anti-Bush, anti-America, anti-glob...capitalista, anti-ricos, anti-gajos-que-discordam-das-nossas-posições... é na boa.
3 Commets:
O luis fazenda tem sentido de humor. Vamos ver se na proxima vez que a manada sair à rua para partir estabelecimento comerciais e virar carros vai apelar ao espirito democratico dos manifestantes
um amigo meu tem uma teoria. Diz que tudo é desculpavel se for a torcer pela equipe mais fraca. Assim, como os palestinianos, imigrantes, minorias, etc., sao a equipe mais fraca, nao se lhes pode criticar nada, e como o homem branco e o bush sao vistos como mais fortes, podem ser cortados aos pedacos, que "é justo".
No fundo a ideia do amigo do Rodrigo é nada mais do que o conceito base socialista da redistribuição de riqueza aplicado à redistribuição do poder (ou seja, um duplo disparate). Só não é o Estado a fazer essa redistribuição mas os opinion makers que, ao apoiar os mais fracos, lhes dão mais força, retirando-a ao poder vigente. Tal como na redistribuição de riqueza, este conceito é cego ao pormenor de cada caso e provoca enormes injustiças, pois esquece que ser fraco ou forte não significa ter ou não razão.
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