It's time to play the music/It's time to light the lights
Quando um Estado deixa que sejam os privados a impor a ordem no estacionamento isso é... falência do Estado de Direito! Pelos vistos agora os nossos verdinhos fiscais também estarão aptos a desempenhar algumas funções da polícia. Isto, para mim, é sinal que o estado não tem forma de pôr a polícia a fazer o seu trabalho e portanto delega noutros essa responsabilidade. Outros que, ao que parece, terão todo o interesse em multar o mais possível, mais preocupados com o seu bolso do que com a ordem pública o que é, na minha humilde opinião, perverso. Eu que até nem me considero nada mercado-fóbico...
Recomenda-se também a leitura desta posta no Blasfémias.
2 Commets:
A EMEL não é uma empresa privada, é uma empresa pública municipal. Os fiscais da EMEL passaram pelo processo de formação da DGV, um curso de formação de alguns meses, para estarem habilitados a autuar. Não é qualquer sapinho que pode rebocar e autuar um carro.
De qualquer modo, a tendência generalizada é mesmo privatizar as fiscalizações. A polícia tem outras tarefas mais dignas para se dedicar . Todo o sistema de vigilância e fiscalização de Londres, tão gabado em alguns foruns, é gerido por uma empresa privada, ainda por cima, francesa.
Caro jcd,
Obrigado pelo seu comentário.
Seja como for trata-se de uma empresa e como tal te motivações diferentes de uma instituição pública.
Não vejo nada errado no facto de a autoridade poder subcontratar os serviços que entender. O que me parece que temos neste caso é uma transferência de funções elementares. No caso dos sistemas de vigilância são sempre as autoridades que têm a incumbência de intervir.
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