Estranhos costumes os dos antigos
Foi preciso ler uma biografia de Mozart para ficar a saber que afinal isso do "antigamente é que havia respeitinho", talvez não seja bem verdade. Pelo menos no século XVIII não devia ser uma noção tão geral como a que temos hoje.
No manuscrito da partitura de um concerto para trompa escrito para um seu amigo, Mozart, vai escrevinhando pérolas tais como: "Para ti, cavalgadura", "Vem-te" "Já acabaste?". "grande besta!", "ai, porco medonho", "finalmente vieste-te?"
E quando escreve a uma prima "eu cago [...] sempre pelo mesmo buraco, que ainda não está gasto, nem um bocadinho, apesar de me servir dele diariamente"?
No manuscrito da partitura de um concerto para trompa escrito para um seu amigo, Mozart, vai escrevinhando pérolas tais como: "Para ti, cavalgadura", "Vem-te" "Já acabaste?". "grande besta!", "ai, porco medonho", "finalmente vieste-te?"
E quando escreve a uma prima "eu cago [...] sempre pelo mesmo buraco, que ainda não está gasto, nem um bocadinho, apesar de me servir dele diariamente"?
Ou quando se despede da irmã: "Adeus, meu pulmãozinho. Beijo-te, meu fígado, e sou para sempre, meu estômago, o teu indigno... Ai, por favor, minha querida irmã! Tenho qualquer coisa a fazer comichão. Vem coçar-me!"
Já não espanta que à mulher tenha escrito, antes do regresso de uma viagem: "Prepara com muito carinho o teu querido e doce ninho - que aqui o meu rapazinho bem merece![...] vais levar logo na primeira noite umas valentes palmadas nesse teu querido rabinho digno de ser beijado."
Já não espanta que à mulher tenha escrito, antes do regresso de uma viagem: "Prepara com muito carinho o teu querido e doce ninho - que aqui o meu rapazinho bem merece![...] vais levar logo na primeira noite umas valentes palmadas nesse teu querido rabinho digno de ser beijado."
Bem!... Poder-se-á pensar que o homem era um excêntrico de tão genial. Talvez seja. Mas então a sua mãe, Maria Anna Mozart, ainda devia ser mais genial pois escreveu ao marido, durante a viagem a Paris - "Fica bem, meu querido, meu amor, minha paixão. Mete o cú pela boca abaixo." - para ver se o animava.
Maria Anna Mozart
Com referências destas não querem que o mundo esteja como está...
Nota: Para não ferir a susceptibilidade dos mais sensíveis foram omitidas as partes picantes dos textos acima transcritos
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